Domus Petra

O maior risco é perder o coração!

O maior risco é perder o coração!

O maior risco é perder o coração! 

Com o crescente aumento da competição imposta em partes pela concorrência global, aliado a escassez de boas oportunidades de investimentos realmente atrativos no mercado financeiro, o Brasil industrial vive hoje um cenário bastante desafiador. De um lado há a necessidade eminente de redução de custos para sobrevivência frente aos competidores globais. Por outro lado há uma verdadeira corrida desenfreada na busca por resultados operacionais cada vez mais extraordinários, com claros objetivos de valorização do negócio e marca, de viabilização de novos investimentos, de aumento de participação no mercado, e obviamente o de maximização do retorno sobre o investimento. 

É exatamente nesse contexto que fica muito evidente o grande diferencial do capital humano. Para a obtenção de resultados extraordinários é necessário que as empresas usufruam de níveis elevados de comprometimento, criatividade e dedicação dos seus funcionários. Para tal as pessoas precisam muito mais do que a tradicional motivação e discursos bacanas. É necessário um ambiente favorável a ponto de haver uma “entrega” do coração à causa, à missão e visão da empresa. É necessário também que as pessoas acreditem nos princípios e valores da empresa, e confiem verdadeiramente na liderança da organização. 

Não é segredo que para a consolidação de uma liderança inspiradora é fundamental que a prática seja coerente com o discurso, em todos os aspectos. A valorização do Capital Humano não pode, portanto, ser apenas retórica. Uma vez que a grande maioria das empresas de mercado tem em seus valores, como ponto primordial, a valorização das pessoas. 

Se a valorização das pessoas não for adequada, ou mesmo se houver qualquer sensação de injustiça, a relação capital-trabalho fica comprometida. Essa relação, que deve ser uma via de mão dupla precisa ser avaliada com frequência e cautela, não no sentido apenas de prevenir sua possível ruptura, mas no de garantir e promover o fortalecimento da relação, visando a ampliação dos benefícios e ganhos, para ambas as partes. 

Algumas empresas utilizam uma “técnica” de avaliação do risco de perda de funcionários estratégicos para o mercado de trabalho. Essa análise pode vir a ser útil para empresas comuns, que se satisfazem com resultados comuns. Já para empresas que buscam resultados extraordinários, acima da média, que buscam a excelência em seus processos e a maximização do retorno sobre o investimento, essa técnica é muito simplória e superficial, para não se dizer medíocre. Uma boa avaliação não se limita ao risco de perda das pessoas para o mercado, e sim o risco de se perder o coração delas. 

É com o coração, com amor e paixão que as pessoas fazem o seu melhor, que promovem o verdadeiro diferencial competitivo. É com o coração que os funcionários de fato “vestem a camisa” e “tiram leite de pedra”. É também com o coração que se desenvolve o comprometimento por uma visão holística, abdicando muitas vezes de um ganho particular ou local em prol do bem global. É quando existe amor que se obtém resultados surpreendentes, que as metas são atingidas, os desafios são superados e os recordes são quebrados. 

No próximo artigo veremos as consequências de se perder o coração das pessoas no trabalho e os impactos para o negócio. 

Enquanto isso: Não perca o coração de sua equipe! 

Até lá. 

Fabiano Dell Agnolo 

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